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Brasil nos ajudou a sair da crise, diz presidente da American Airlines

Empresa enfrentou greve de funcionários e cortou US$ 2 bi em custos para deixar concordata

Companhia aérea ajudou a fazer lobby para os EUA dispensarem os brasileiros de visto

MARIANNA ARAGÃO DE SÃO PAULO

A American Airlines, terceira maior companhia aérea do mundo, enfrentou um dos anos mais difíceis de sua história em 2012.

Após entrar em concordata nos EUA no final de 2011, enfrentou um corte de custos de US$ 2 bilhões e greves de funcionários que culminaram em cancelamentos e atrasos de centenas de voos.

Agora, ela se prepara para deixar essa condição, garante Thomas Horton, presidente da companhia.

A saída do "chapter 11", lei americana que concede prazo às empresas para se reorganizarem financeiramente, pode ocorrer logo, caso a American conclua acordo de fusão com a US Airways -o que deve ocorrer hoje.

"Essa decisão vai ditar o curso que tomaremos para sair [da concordata]: se combinados a outra companhia ou sozinhos", diz Horton.

A união criaria a maior empresa aérea do mundo -posto que já foi da American, mas que hoje é da United Airlines.

Com crescimento de 12% em 2012, mais que o dobro da média no restante do mundo, o Brasil teve uma participação importante na recuperação e esteve no centro das principais decisões da aérea.

A relevância do Brasil levou seus executivos a pleitearem com o governo americano a dispensa do visto de brasileiros para os EUA.

"Queremos mais liberdade de viagem e comércio entre esses dois grandes países."

FOCO

Segundo Horton, o Brasil é o segundo maior mercado da companhia, só atrás dos EUA.

Nos últimos três anos, o número de voos semanais para o país mais que dobrou, atingindo 111, e o número de cidades brasileiras atendidas aumentou de duas para sete.

Até o final do ano, com a adição de Curitiba e Porto Alegre, serão 120 voos semanais e nove cidades.

A Delta Airlines, que também ampliou sua operação, tem 35 voos semanais e atende Rio, São Paulo e Brasília. A Delta, porém, é parceira da Gol, o que amplia o número de cidades atendidas para 21. A United opera 35 voos semanais, em São Paulo e no Rio.

Segundo os executivos, a American voltou a dar lucro e "será uma das mais lucrativas" entre as americanas.

A American que emerge após a concordata, diz Horton, será saudável financeiramente e mais competitiva graças à encomenda de 460 novas aeronaves em 2011.

"Caminhamos para ser a companhia com a frota mais jovem dos EUA", afirmou.

No início de fevereiro, o primeiro exemplar do modelo Boeing 777-300 recebido pela empresa foi inaugurado na rota São Paulo/Dallas.

"O segundo [entregue] irá para a rota Londres/EUA, o que mostra a importância do Brasil para nós", diz Virasb Vahidi, vice-presidente.


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