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Opção pelo carro pode ir além da parte financeira

Além de despesas com manutenção, é preciso avaliar outros aspectos, como comodidade e independência

Consumidor também deve levar em conta a desvalorização do veículo após a compra, afirmam consultores

DE SÃO PAULO

Em relação aos custos financeiros, ter um carro vale mais a pena se o proprietário faz uso constante do veículo, como profissionalmente -no caso de um representante de vendas, por exemplo- ou em viagens nos fins de semana.

Consultores financeiros também afirmam, porém, que questões não financeiras também devem ser colocadas na balança na hora de decidir ou não pelo automóvel.

Por exemplo, o fato de que um carro pode trazer conforto, independência e qualidade de vida, conforme a situação de cada família.

O educador financeiro Mauro Calil acredita que as contas financeiras devam pesar mais na decisão de compra do segundo automóvel.

"Toda família deve ter um carro, ainda que simples", afirma, ressaltando que o bem é útil para uma emergência na madrugada e em viagens nos fins de semana sem depender dos horários do transporte público ou da disponibilidade de um táxi.

Maria Ângela Nunes, planejadora financeira, diz, no entanto, que é preciso ser racional quanto à compra de um veículo. "No Brasil, há a ideia do carro como um status social e muitas vezes isso é antieconômico."

DESVALORIZAÇÃO

Os especialistas destacam ainda que o carro é parte do patrimônio e que, se vendido, renderá algum dinheiro, mas sempre menos do que se pagou por ele.

"Quando o consumidor tira o carro da concessionária, o automóvel já se desvaloriza", diz Nunes.

Um erro comum entre os consumidores é acreditar que comprar um veículo é fazer um investimento, quando não é, afirmam os consultores. Isso porque um carro gera custos, desvaloriza-se e não traz ganho financeiro.

Para Samy Dana, da FGV, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos e a facilidade do crédito aumentaram a depreciação dos automóveis -custo muitas vezes deixado de lado pelo consumidor.

"As pessoas não querem mais carros usados", afirma.


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