Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fornecedor da Gerdau torna gestão mais eficiente e vê faturamento dobrar

DE SÃO PAULO

Eram 18h15 de uma terça-feira quando a reportagem da Folha ligou para o presidente da Rumo Engenharia, empresa de montagem elétrica industrial, fornecedora da Gerdau. Almir Buganza já havia deixado o escritório, em Sorocaba, e estava no clube.

Aos 44 anos, ele comanda um negócio que dobrou de tamanho nos últimos dois anos, mas não sofre de falta de tempo, tão comum no meio empresarial.

"Há dois anos eu tinha duas empresas e não tirava férias nunca, não tinha vida pessoal", diz. "Hoje são quatro e consigo me dedicar a projetos sociais com os quais sempre sonhei, mas nunca tinha tempo."

O faturamento também dobrou no período e hoje as empresas faturam, juntas, R$ 9,6 milhões. "A grande sacada é não deixar o negócio te engolir como empresário, pessoa e cidadão", afirma.

A vida de Buganza melhorou depois que ele começou a trabalhar com metas e indicadores, disciplinas aprendidas em um programa de treinamento de fornecedores da Gerdau com o Sebrae.

Além de melhorar a gestão e aumentar a produtividade da empresa, Buganza expandiu o negócio para mercados que ele nunca antes havia considerado.

O negócio original -venda de equipamentos elétricos e montagem de painéis elétricos para a indústria- continua ativo, com Gerdau e outros clientes.

Mas hoje ele também comanda uma empresa de serviços de eletrônica de alta potência para hidrelétricas e outra de "marido de aluguel", a Rumo Home Help, que resolve problemas elétricos em residências.

O primeiro contrato com a Gerdau, em 2010, foi pequeno, de cerca de R$ 3.000.

Na época, a Gerdau estava implementando um programa de desenvolvimento de fornecedores, e a Rumo foi chamada a participar. No ano seguinte, o programa da Gerdau ganhou o reforço do Sebrae.

Além de palestras e aulas de gestão, o programa incluía uma espécie de consultoria presencial do Sebrae. "Aprendi a avaliar o meu próprio negócio, não mais a partir de uma percepção subjetiva, mas por meio de números e indicadores objetivos."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página