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Governo pode repetir França no debate entre Google e mídia

Paulo Bernardo diz que é razoável que governo entre na discussão e que acordos na Europa são 'parâmetro"

Na França, empresa fechou acordo com 160 veículos e vai destinar € 60 milhões para fundo de inovação tecnológica

ROBERTO DIAS ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou que os acordos feitos entre o Google e a mídia europeia servem de "parâmetro" para o Brasil.

Os acertos feitos na Europa definem regras para que o buscador possa continuar indexando conteúdo produzido pelos veículos.

Bernardo disse não ter a menor dúvida de que a discussão será feita no Brasil e que lhe parece "razoável" que o governo participe dela, como ocorreu na França.

Questionado sobre o que pensa do mérito da discussão, o ministro, que participa de evento de telecomunicações em Barcelona, disse que, "se o Google divulga o conteúdo e se há uma política no país de proteger o conteúdo, é razoável o debate".

Ele mencionou o fato de que diversos jornais brasileiros -entre eles a Folha- já não estão indexados no Google News, o serviço de notícias da empresa americana.

A ANJ (Associação Nacional dos Jornais) recomendou em 2011 que seus associados não permitissem a veiculação de textos no Google News enquanto não recebessem remuneração pela propriedade intelectual pelo conteúdo.

ACORDOS

No início deste mês, o Google fechou acordo com 160 veículos da França para destinar € 60 milhões nos próximos três anos a um fundo de apoio à inovação tecnológica na imprensa. Em dezembro, a empresa acertou o repasse de € 5 milhões a jornais belgas, com pagamento de anúncios e apoio ao desenvolvimento da publicidade digital.


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