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Negócios chineses são poucos, de alto valor e visam commodities

DE SÃO PAULO

Poucas operações, com valor elevado, focadas em commodities. Esse tem sido o perfil dos investimentos chineses no Brasil.

Estudo realizado pelo Credit Suisse que analisou a origem de recursos externos para fusões e aquisições no Brasil revelou que os US$ 21,5 bilhões investidos pela China nesse tipo de transação entre 2009 e 2012 foram concentrados em apenas 16 negócios.

Os Estados Unidos (que aparecem logo atrás da China com US$ 20,8 bilhões investidos) realizaram 117 operações desse tipo.

Os investimentos chineses também têm sido concentrados em poucos setores.

Mais de 77% das operações de fusões e aquisição com capital chinês ocorreram no segmento de extração de petróleo e gás natural, de acordo com o levantamento do Credit Suisse.

Em segundo e terceiro lugares, estão metalurgia (10,1%) e eletricidade, gás e outras utilidades (9,5%).

Segundo Nilson Teixeira, economista-chefe do Credit Suisse, a diferença entre os perfis de investimento da China e dos EUA é explicada pelos seus distintos estágios de desenvolvimento:

"A China ainda não tem uma cultura de inserção global tão consolidada como os Estados Unidos. É normal que os investimentos no exterior ainda sejam feitos por poucas empresas grandes".

A maior diversificação da origem de recursos para investimentos no Brasil (principalmente com a emergência da China) reduz o risco de queda brusca desse fluxo para o país, segundo analistas.

Teixeira acredita que o fluxo total de IED para o Brasil continuará alto nos próximos dois anos e cobrirá o crescente deficit que o país tem registrado em suas operações externas com outros países.


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