Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fevereiro tem 2º deficit seguido na balança

Atraso no registro das compras da Petrobras volta a pesar e saldo fica US$ 1,3 bi negativo

RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

O Brasil registrou em fevereiro o segundo deficit seguido na balança comercial -que mede a diferença entre as importações e as exportações feitas pelo país. No ano, o saldo negativo já chega a US$ 5,3 bilhões.

O resultado do mês passado, anunciado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, ficou negativo em US$ 1,3 bilhão, o pior resultado da história para o mês.

O deficit de fevereiro era esperado pelo governo diante do atraso do registro de compras de combustível feitas pela Petrobras em 2012 e que só começaram a ser contabilizadas em janeiro. Em fevereiro, entraram no cálculo US$ 860 milhões em importações atrasadas da estatal.

Segundo a secretária de comércio exterior, Tatiana Prazeres, há ainda cerca de US$ 2 bilhões de "estoque" para entrar na conta até abril e "é possível" que haja novo deficit em março.

Mas, mesmo excluindo o efeito do combustível, a balança teria sido negativa. O resultado contrasta com o do mesmo mês de 2012, quando a balança comercial ficou positiva em US$ 1,7 bilhão.

O número de fevereiro também reflete exportações em queda. No mês, as vendas para fora do país caíram 8,9% frente a igual período de 2012 pela média diária e chegaram a US$ 15,5 bilhões. As importações subiram 8,8% na mesma comparação.

A maior contração ocorreu nas vendas para os Estados Unidos (-25,4%). Também houve queda significativa nas exportações para a Argentina (-20%), principal destino dos manufaturados, e para a União Europeia (-18,3%).

As vendas para a China, principal parceiro comercial do Brasil, subiram 2,3% em fevereiro. Mas, no acumulado do ano, a queda é de 1,9%.

Do lado das importações, as compras da Argentina dispararam (+59%). Cresceu ainda a importação de produtos da China (+14,4%), dos Estados Unidos (11,9%) e da União Europeia (5%).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página