Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bússola

Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@uol.com.br / twitter: @folha_mercado

Tenho 50 anos e R$ 500 por mês; qual é a melhor opção para longo prazo?

C.O., de Mairiporã (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DA FGV WILLIAM EID - A primeira recomendação, quando se trata de um investimento pensando no longo prazo, seria a aplicação em ações.

No entanto, essa recomendação depende também do objetivo que você tem com esses recursos e com esse investimento.

Se forem recursos fundamentais para a sua aposentadoria, as ações não serão a modalidade mais indicada, dado o seu risco.

Afinal, imagine que, quando você resolver se aposentar, o mundo esteja passando por outra crise longa como a de agora.

As Bolsas estarão em baixa e assim poderão ficar por alguns anos. Dessa forma, sua aposentadoria estaria comprometida.

Então, é melhor pensar em produtos de baixo risco e que, ao mesmo tempo, protejam seu dinheiro contra os efeitos corrosivos da inflação.

Nesse caso, a recomendação são as NTN-Bs do governo federal. Esses títulos pagam juros mais a variação da inflação, medida pelo IPCA (índice oficial) do IBGE.

Os juros que eles pagam são os tais juros reais, isto é, juros acima da inflação.

Outra opção são os fundos de renda fixa atrelados aos IMAs, que são os índices calculados pela Anbima (associação das entidades dos mercados financeiro e de capitais) e que acompanham a variação da inflação, além de propiciarem rentabilidade.

Ao investir neles, é interessante saber que a rentabilidade desses fundos atrelados à inflação no ano passado foi excepcional, em torno de 20%.

Mas essa rentabilidade foi fruto da queda na taxa de juros, dentre outros fatores, e não deve se repetir.

Isso porque esses fundos investem muito em títulos que se valorizam quando os juros caem e vice-versa.

Portanto, espere uma rentabilidade mais próxima das NTN-Bs, 4% ao ano, mais a variação do IPCA.

-

MUDANÇA

Devo trocar um investimento em CDB (90% do CDI) por investimento em LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)?

J.G., DE SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA - Se você tem CDBs (Certificado de Depósito Bancário) pagando 90% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), certamente. Mesmo para valores pequenos você vai obter esses mesmos 90% do CDI numa LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). E, como elas são isentas de Imposto de Renda, o ganho será maior.

Você pode fazer uma conta razoavelmente simples.

Supondo que vá investir por mais de dois anos -portanto, se investir num produto sujeito à tributação pelo IR, vai pagar 15% dos rendimentos-, multiplique o percentual do CDI que lhe foi oferecido para investir num CDB por 0,85.

Se for maior que o percentual do CDI que a LCA paga, invista no CDB. Se não, prefira a LCA.

CRIANÇA

Gostaria de fazer um investimento para minha filha de um ano. Qual o mais adequado?

M.I.M., DE SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA - Imaginando que você vai deixar esse dinheiro investido por muito tempo, você tem, pelo menos, duas alternativas.

Uma é investir em títulos indexados à inflação, como as NTN-Bs do governo federal. Existem de prazos bem longos, com vencimentos em mais de dez anos, e que rendem hoje em torno de 4% ao ano mais a variação do IPCA. Isto é, você tem um rendimento real próximo a 4% ao ano, lembrando que há incidência de Imposto de Renda.

Outra alternativa são as ações ou os fundos de ações. Claro, eles têm mais risco que os títulos de renda fixa, mas, no longo prazo, espera-se que rendam mais.

Pense que o que vai fazer esse bolo crescer é a rentabilidade e também a sua disciplina de aplicação.

-

Eu invisto em

João Doria Jr. empresário e apresentador

"Invisto prioritariamente no nosso próprio negócio. E complementamos em fundos e imóveis"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página