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Aos 93, americano deve ser mais velho entregador de jornais

DO “NEW YORK TIMES”

No setor de jornais dos Estados Unidos, as demissões constantes fizeram com que os repórteres grisalhos desaparecessem. Mas Newt Wallace, 93, sobreviveu.

A cada quarta-feira, ele vai à sede do "Winters Express", o jornal da cidade californiana de cerca de 6.600 habitantes. Cola as etiquetas nas 1.300 cópias recém-impressas do semanário. Pendura no ombro uma sacola contendo dezenas de jornais, coloca o boné e começa sua rota.

Wallace, um dos oito entregadores do jornal, percorre os mesmos quarteirões do centro de Winters desde 1947. A pé, ele entrega rapidamente o jornal repleto de reportagens locais às lojas e escritórios do centro da cidade.

Wallace percorre os mesmos quarteirões do centro de Winters desde 1947 e é um concorrente ao título de entregador de jornais mais velho do planeta.

O livro "Guinness" atribui o posto a Ted Ingram, que completou 93 anos em fevereiro. Mas Wallace é oito meses mais velho que Ingram.

A confirmação do recorde depende de Charley, filho de Wallace e editor do jornal, que precisa completar a papelada que recebeu do livro.

Especialistas em jornais afirmam que o mundo em que Wallace viveu já é parte do passado.

Charles Eisendrath, diretor do programa de pesquisa de jornalismo Knight-Wallace, na Universidade de Michigan, apontou que os meninos que costumavam entregar jornais de bicicleta foram substituídos por entregadores profissionais, adultos, e que usam carros. E já não têm a mesma conexão com os leitores.

O trabalho com certeza é cansativo, e Wallace já pensou em desistir.

"Ele já quis se demitir, mas eu respondi pedindo que ele citasse três amigos da idade dele que estivessem aposentados e ainda vivos", conta Charley Wallace. "E ele pensou a respeito e voltou para sua mesa."

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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