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Na Espanha, salário médio é de R$ 1.900, acima do mínimo local

LUISA BELCHIOR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

País da União Europeia com o maior número de empregadas domésticas, segundo estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho), a Espanha ainda discute melhorias para a classe, que só no ano passado conseguiu o direito a férias, 13º salário e seguro-desemprego.

Mesmo assim, as famílias que contratam o serviço são minoria no país: há cerca de 700 mil pessoas que trabalham como empregadas domésticas, em um país com 17 milhões de lares.

"Para o europeu, ter empregada é coisa de classe média alta", disse o músico Carlos Gallifa, 45, que viveu por três anos no Rio sem contratar serviços de limpeza.

O salário médio de uma doméstica na Espanha é de € 750 (R$ 1.900), pouco acima do salário mínimo, de € 645 (cerca de R$ 1.630).

Antes do estouro da crise, a Espanha vivia um período de crescimento que reduziu a oferta de empregadas.

Com isso, imigrantes, sobretudo bolivianas e romenas, começaram a ocupar os postos vazios, ganhando menos e trabalhando mais.

Em julho de 2012, as domésticas foram incluídas no regime geral da seguridade social espanhola.

Mas a reforma provocou queda de € 63 milhões (R$ 160 milhões) em seis meses no Tesouro. Isso porque muitos empregadores, que pela nova lei devem pagar pela seguridade social da categoria, deixaram de assinar a carteira para não ter o gasto extra.

"Piorou porque muitos empregadores não querem assinar a carteira, então eu fico sem 13º, férias ou seguro-desemprego", disse a brasileira Denise Oliveira, que limpa casas em Madri.


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