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Investimento no setor deve ganhar mais transparência

Fundos serão classificados por tipo para facilitar avaliação do investidor

Modelo seguirá o já adotado em fundos de renda fixa ou de ações; mudança deve passar a valer já neste semestre

DO RIO

Diante do forte crescimento dos fundos imobiliários nos últimos anos, o setor prepara novas regras com o objetivo de trazer mais transparência para os investidores.

A diretoria da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) aprovou no final da semana passada código complementar à regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A expectativa é que as mudanças passem a valer até o fim do primeiro semestre.

Esses fundos serão classificados por tipos -o número de divisões ainda está sendo definido. Entre as opções existentes hoje, há aqueles que buscam retorno pelo aluguel de imóveis e outros que constroem e vendem imóveis.

"Quando o investidor for buscar um produto, já saberá de que tipo ele é. Assim, terá mais facilidade para fazer comparações e saberá qual tipo de risco está correndo", diz o presidente do comitê de produtos imobiliários da Anbima, Reinaldo Lacerda.

Outros fundos de investimento, como os de renda fixa e de ações, já têm autorregulamentação da associação.

BANCO DE DADOS

O código vai definir também como devem ser apresentados os fundos para os investidores, trazendo, por exemplo, estudos de viabilidade do negócio.

Além disso, os produtos serão registrados na Anbima, que criará um banco de dados. "Isso servirá para dar mais esclarecimentos para o mercado."

Os associados da Anbima -atualmente quase todos os gestores e administradores de fundos de investimento- são obrigados a seguir a autorregulamentação. São feitas fiscalizações e auditorias periodicamente.

O número de fundos autorizados para negociação quase quadruplicou desde 2008. Passou de 25 para 94 até o fim do mês passado, segundo dados da BM&FBovespa.


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