Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Produção menor reanima sobe e desce da OGX

Analistas reduzem até pela metade avaliação de preço justo para ação da empresa

ANDERSON FIGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O anúncio de que a OGX, empresa do setor de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista, registrou em fevereiro a menor produção média por poço desde que começou a extrair petróleo, no início de 2012, fez suas ações caírem 14,8% ontem. No pior momento, a queda era de 19,5%.

Analistas especializados em avaliar o preço justo para as ações com base no quanto as empresas podem render no futuro revisaram para baixo esse valor no caso da OGX.

O analista Luiz Caetano, da Planner Corretora, reduziu o valor de R$ 9,60 para R$ 4,80. Com a desvalorização de ontem, as ações da OGX terminaram o dia a R$ 2,65.

"Enquanto a empresa não mostrar um nível estável de produção em seus poços, as ações vão ser penalizadas", afirma Luiz Caetano.

Entre setembro e dezembro de 2012, com dois poços operando no campo de Tubarão Azul (na bacia de Campos), a OGX manteve a média diária de 5.100 a 5.200 barris de óleo equivalente (medida-padrão) por poço.

Em janeiro, com a entrada em operação de um terceiro poço, também em Tubarão Azul, a média caiu para 4.900 barris por dia, e, em fevereiro, para 3.800 barris.

Para o analista Marcus Sequeira, do Deutsche Bank, os números divulgados ontem reforçaram questões cruciais, como a dificuldade geológica para a extração do petróleo, especialmente após a conexão do terceiro poço produtivo. "Isso deve atrasar ainda mais o quarto poço."

O resultado do pregão de ontem é mais um capítulo numa história de sobes e desces nas cotações das empresas de Eike. Na semana passada, papéis do grupo subiram até 17%, por causa do anúncio de acordo com o banco BTG Pactual, de André Esteves.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página