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Desafio ainda é diminuir desigualdades

DA ENVIADA AO RN

Apesar da diminuição dos índices de pobreza no Brasil e da melhora de vida principalmente em cidades menores (mais dependentes de programas de transferências de renda), a desigualdade regional ainda é o maior desafio que o governo Dilma Rousseff e outros deverão enfrentar, ao menos, nas próximas duas décadas.

A opinião é de especialistas de diferentes universidades e regiões do país.

Para Marcelo Medeiros, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e professor da Universidade de Brasília, a mobilidade social no país é grande, mas as pessoas ainda se movem em curtas distâncias.

"De empregada doméstica informal, passa para manicure, por exemplo. A situação melhora um pouco, mas a distância ainda é pequena de uma situação de maior risco", diz.

No caso da migração identificada pelo Sebrae, faz um alerta: "Qualquer tipo de negócio, seja entre pessoas mais ou menos favorecidas, vai enfrentar a competição com outros, além de poder ter falhas e fecharem. Não existem soluções mágicas".

Na opinião do economista Arilson Favareto, da Universidade Federal do ABC e pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), o desafio é criar meios para que os que vivem de pequenos negócios consigam de fato se inserir na economia local.

Para o sociólogo Jessé de Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora, não se pode considerar apenas a situação econômica para entender por que algumas pessoas ascendem e outras não.

"No Bolsa Família ou noutro programa, é preciso considerar a economia afetiva, a solidariedade. Não se pode medir só consumo e renda para dizer que a vida melhorou."


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