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Tenho R$ 25 mil na poupança; em que invisto para comprar uma casa?

B.D., de Porto Alegre (RS)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO ARAÚJO - A aquisição de um imóvel para residência pode ser realizada de três formas básicas: à vista,

financiada, ou por meio de um consórcio.

O consórcio só é uma opção vantajosa se o aplicador for sorteado já nos primeiros lances.

Embora não tenha juros, o consórcio possui taxas que elevam o seu custo.

Além disso, o valor poupado nessa modalidade, geralmente, é corrigido apenas pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Portanto, o valor recebido depois de alguns anos pode estar abaixo do valor do imóvel que se deseja.

Para as alternativas de comprar à vista ou financiar, o investidor deverá realizar alguma poupança antes de adquirir o imóvel.

No segundo caso o investidor deve reservar pelo menos 20% do valor do imóvel desejado, para dar de entrada na compra.

Um portfólio de investimento com o objetivo de acumular os recursos para ter pelo menos o valor da entrada pode ser diferente do portfólio para atingir o objetivo de adquirir o imóvel à vista, uma vez que os prazos são diferentes em cada um dos casos.

Se a meta for comprar à vista, provavelmente, o investidor poupará por mais tempo e, portanto, pode diversificar em alternativas de investimento um pouco mais arriscadas e de prazo mais longo.

De qualquer forma, em ambas as alternativas, o investidor deve se preocupar em construir um portfólio que proporcione, no mínimo, um ganho para cobrir a correção dos preços dos imóveis, ou seja, que tenha rendimento superior à inflação.

Nesse caso, aplicar somente na poupança não parece adequado.

Portanto, deve diversificar em alternativas de investimento de prazo mais longo e maior risco, como fundos de investimento imobiliários, fundos multimercado, títulos públicos e privados referenciados à inflação (NTN-B e CRI) e fundos de ações, dentre outros.

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PREVIDÊNCIA

Mantenho um plano de previdência há oito anos. Hoje, revendo o plano, não me pareceu vantajoso. Existe alguma vantagem na previdência privada ou é melhor a poupança?
C.A., DE SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA - Um bom hábito é que o investidor reserve um tempo para revisar e monitorar seus investimentos ao menos uma vez ao ano. Assim, se evita o prolongamento de erros e a perda de boas oportunidades.

Além disso, a aquisição de um produto financeiro, como a de qualquer outro produto, deve ser realizada tendo em vista as características do investidor. Existem diversos produtos de previdência privada que tiveram rentabilidades bem superiores à poupança e ainda têm ganhos fiscais.

Portanto, existem muitos produtos bons nessa modalidade, mas o investidor deve procurar aquele que mais se adeque as suas características.

PREJUÍZO

Apliquei em um fundo de Renda Fixa em janeiro, mas só estou tendo prejuízo. Qual a orientação para um perfil conservador?
E.C., DE SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA - O investimento em fundos, assim como em títulos de renda fixa, é passível de apresentar perdas temporárias devido a flutuações dos preços de mercados.

A vantagem de o investidor aplicar por meio de fundos é que, além de ter uma carteira mais diversificada pode contar com especialistas que selecionam as melhores alternativas.

Embora a maioria dos fundos de renda fixa seja reconhecida como opção conservadora, há os que apresentam risco similar ao encontrado em alguns fundos de ações ou multimercado agressivo.

Assim, deve-se ficar atento em verificar a política de investimento do fundo antes de aplicar e entender se ele é um produto adequado ao seu perfil.

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EU INVISTO EM

Petrix Barbosa, ginasta da seleção

"Eu invisto em renda fixa e consórcio. Prefiro não arriscar muito, por enquanto, e guardar dinheiro para investir nas necessidades da minha carreira na ginástica artística"


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