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Ex-presidente do Paquistão volta ao país

O general Pervez Musharraf, jurado de morte pelo Taleban, pretende disputar as eleições marcadas para maio

Político, que desde que deixou o poder vive entre Londres e Dubai, é recebido por 1.500 pessoas em Karachi

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Apesar dos mandados de prisão e ameaças de morte feitas pelo Taleban, o general Pervez Musharraf, ex-presidente do Paquistão, chegou ontem ao aeroporto internacional de Karachi para participar das eleições de maio.

A princípio, a agenda de Musharraf incluía a visita ao mausoléu do pai da nação, Muhammad Ali Jinnah -conhecido no Paquistão como Quaid e Azam (o Grande Líder)- para lhe render homenagem e fazer um discurso.

No entanto, por medidas de segurança, a visita foi cancelada e os seguidores do ex-presidente se concentraram no aeroporto.

A julgar pela recepção feita por cerca de 1.500 pessoas, o maior desafio de Musharraf pode ser reverter o declínio de sua popularidade. Depois do exílio, o ex-ditador tenta reconstruir sua imagem e conquistar um eleitorado frustrado com cinco anos de aumento da inflação, apagões e problemas de segurança.

Antes da chegada do ex-presidente, um tribunal da província de Sindh facilitou a permanência de Musharraf no Paquistão garantindo que ele não fosse preso ao desembarcar em Karachi mediante o pagamento de uma fiança. Mesmo assim, ele deve se apresentar à Justiça em um prazo de 10 dias, e não há garantia de que não seja preso no futuro.

Musharraf, que chegou ao poder no Paquistão em 1999 após um golpe de Estado e abandonou o cargo em 2008, vive desde a sua renúncia entre Londres e Dubai.

Um porta-voz do movimento Taleban paquistanês assegurou anteontem que o grupo dispunha de um comando para assassinar o ex-presidente, caso ele cumprisse a promessa de retornar ao Paquistão, como ocorreu.

ATENTADO

Um atentado suicida em um posto de controle militar no do Paquistão matou 17 pessoas, informou o Exército.

Não houve reivindicação imediata de autoria do ataque, ocorrido anteontem.

O ataque levou o governo regional a impor um toque de recolher na região tribal perto da fronteira afegã.

Os militares responderam com disparos de morteiros e também de artilharia contra posições do Taleban na área.


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