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Páscoa judaica tem polêmica da "libertação dos legumes"

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

A insurgência se ergueu em Israel. Entre disputas e debates, foi fundada a Frente de Libertação -dos Legumes.

Criado no Facebook, esse grupo de rebeldes do "kasher" (os rituais de alimentação, no judaísmo) anuncia seu objetivo como sendo "libertar todos os judeus que querem estar a salvo desse costume questionável que causa divisões desnecessárias entre famílias e amigos".

Isso porque há um debate se os "kitniyot" são permitidos durante o Pessach, a Páscoa judaica. "Kitniyot" são um grupo de vegetais que inclui arroz, feijão e milho.

"Essa é uma questão simbólica que toca um grande número de pessoas", afirma Quinoa McGee, criador do movimento, à reportagem da Folha. O nome é fictício, pois ele não quis se identificar.

"A religião está viva? Ou a história acabou e tem de ser preservada como um museu de nostalgia pelo que foi?"

As discussões sobre o que é tradicional ou não são relevantes para o judaísmo, em que costumes são transmitidos pelas comunidades.

Por isso a celeuma em torno desses vegetais, já que eles são considerados proibidos para a semana de Pessach pelos grupos ashkenazim (os judeus da Europa Oriental) -mas permitidos pelos sefaradim (os ibéricos).

Assim, diz o insurgente, as comunidades são separadas por seus costumes em um dos feriados mais importantes do calendário judaico.

A proibição aos "kitniyot" está relacionada a outro impedimento observado durante o Pessach -a ingestão de alguns grãos.

No século 13, judeus franceses temiam que, durante o transporte e o armazenamento, eles se misturassem aos legumes, tornando-os portanto impuros.


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