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Bolsa de Nova York bate recorde no terceiro tri
Por outro lado, inscrições em programas de assistência do governo têm crescido
A Bolsa de Nova York encerrou o primeiro trimestre de 2013 com patamar recorde, contrastando com o desempenho do mercado de ações no Brasil que patina desde o ano passado.
Foi o quinto mês seguido de alta no mercado acionário dos EUA, refletindo as perspectivas de recuperação da economia americana.
O índice Standard & Poors 500, que mede o desempenho das 500 ações mais negociadas nos EUA, terminou ontem com 1.569 pontos, novo recorde, após subir 0,41% no dia. Em março, a alta foi 3,6%. No ano, 10%.
Já o Dow Jones, que engloba 30 ações, subiu 0,36% e fechou com 14.578 pontos. Teve seu melhor trimestre desde 1998. No mês, a alta foi de 3,7%, e no ano chega a 11,2%.
O resultado veio no mesmo dia em que os EUA anunciaram revisão de seu PIB no último trimestre de 2012 para um aumento de 0,4% anualizado, ante estimativas anteriores de 0,1%.
O avanço ainda é fraco para o ritmo da retomada que o país vem perseguindo.
O destaque foi o reforço de mais de 13% no investimento das empresas. No ano, a alta foi de 2,2%.
Também divulgado ontem, o total de pedidos de seguro-desemprego ficou em 357 mil na semana passada.
O número, que oscilou acima de 400 mil no início de 2012, representa, porém, um aumento de 16 mil ante a semana anterior.
ASSISTÊNCIA
A caminhada para a recuperação da economia deixa sequelas. Um dos maiores programas de assistência do governo, que foi expandido durante o pior da crise, não demonstra disposição para voltar a encolher.
As inscrições no Snap (Supplemental Nutrition Assistance Program), antes chamado de Food Stamp, um vale-alimentação para famílias carentes, cresceram 70% desde 2008, segundo dados do Departamento de Agricultura. É esperado que o programa assistencialista avance ainda por 2013.
Além do mercado de trabalho lento e da pobreza, uma flexibilização das regras de entrada nos últimos anos, que teve apoio do presidente Barack Obama, permitiu a ampliação da base.
