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Restrições em Chipre devem durar um mês

Bancos voltaram a funcionar ontem com condições como limite diário para saques

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O chanceler de Chipre, Ioannis Kasoulides, disse ontem que espera suspender completamente o regime de controle de capitais imposto sobre os bancos da ilha em "cerca de um mês".

Ontem, as agências bancárias do país reabriram após 12 dias de fechamento causado por medidas austeras, tomadas em troca de um pacote financeiro delineado pela União Europeia (UE).

Nos bancos Laiki e Banco de Chipre não foram vistas filas muito longas e a situação permaneceu calma. O presidente do país, Nicos Anastasiades, expressou "gratidão aos cipriotas pela maturidade e espírito de responsabilidade que têm mostrado".

No entanto, os bancos operam sob fortes restrições -entre elas, limite diário para saques por cliente e por banco de € 300 (R$ 774). Fora isso, toda operação com valores acima de € 5.000 (R$ 12,9 mil) terá de ser analisada.

Para compras no exterior ou transferências, o teto será de € 5.000 mensais. Quem viajar para fora da ilha não poderá levar mais que € 3.000 (R$ 7,74 mil). Além disso, depósitos superiores a € 100 mil (R$ 258 mil) estão congelados e deverão ser parcialmente confiscados.

A Comissão Europeia afirmou que apoia os controles de capital, mas que eles não devem permanecer em vigor por muito tempo. "A Comissão irá insistir para que qualquer medida restritiva seja estritamente adequada e limitada no que diz respeito à duração."

Em meio à crise, o presidente Anastasiadis anunciou a redução de seu o salário em 25% e que integrantes do governo também perderão 20% de seus pagamentos.

PACOTE

Bancos fecharam em Chipre em 16 de março, enquanto o governo negociava um pacote de resgate, que chegou ao valor de € 10 bilhões (R$ 26 bilhões).

O acerto, firmado com países da União Europeia, o BC europeu e o FMI, prevê o fechamento do Laiki, cujos clientes serão absorvidos pelo Banco de Chipre.


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