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Enfrentamentos sectários deixam um morto no Cairo

Confrontos tiveram início após velório de cristãos na catedral de São Maços

Presidente Mohamed Mursi, criticado pelos cristãos, manifestou solidariedade à minoria e condenou ataques

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Deflagrada no subúrbio do Cairo, uma nova onda de violência entre muçulmanos e cristãos chegou ontem ao centro da capital egípcia.

Uma pessoa morreu -não se sabe a que grupo esta pertencia- e ao menos 80 ficaram feridas em confrontos sectários nas proximidades da catedral de São Marcos, após a realização, no local, do velório dos quatro cristãos mortos em tumulto na periferia de Khusus, ao norte do Cairo, no dia anterior.

Um muçulmano também havia sido morto. A briga teria começado após crianças desenharem cruzes no muro de um edifício de uma entidade islâmica.

Ontem, após o velório, os cristãos saíram pelas ruas, em protesto que evoluiu para um confronto. A polícia alega que interveio na situação, disparando gás lacrimogêneo, mas não conseguiu conter a briga.

Seis carros foram quebrados, e outros dois queimados por manifestantes coptas. Já os muçulmanos jogaram coquetéis molotov em direção à catedral, que serviu como pronto-socorro improvisado aos feridos.

Os coptas acusaram a polícia de negligência em favor dos muçulmanos; após o confronto, o ministro do Interior compareceu ao local.

A minoria cristã acusa o presidente, Mohamed Mursi, e a Irmandade Muçulmana, que o apoia, de não garantirem a segurança do grupo, apesar da promessa do primeiro, após ser eleito, de assegurar sua proteção.

Mursi, por sua vez, se solidarizou com os cristãos, declarando ao papa copta Tawadros 2º, por telefone, que um ataque à catedral "é um ataque pessoal a mim", segundo a Mena, agência de notícias oficial do país.

Os coptas são cerca de 10% da população de 84 milhões do Egito.


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