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Oposição questiona a pouca transparência dos contratos

DE SÃO PAULO

O governo venezuelano diz que o nível de aliança com a China foi a melhor decisão de Caracas em décadas, já que diversificou o mercado consumidor para o petróleo do país num momento em que os EUA, ainda o principal cliente, reduz sua demanda.

Os chavistas defendem ainda que os empréstimos por petróleo são o melhor negócio para o país pelas condições de pagamento e pela relação teoricamente livre de ingerência e condicionalidades como as exigidas pelo FMI ou pelo Banco Mundial.

Uma comissão binacional revisa a aplicação dos recursos chineses na Venezuela. Em 2011 a China entregou a Chávez um compêndio com sua avaliação para projetos até 2030 e avaliações setoriais.

"Isso não é nenhum problema. Nós exigimos isso também. Nós analisamos com eles quase todos os projetos que formulamos", disse o ministro do Planejamento e Finanças, Jorge Giordani.

A oposição questiona a pouca transparência da aliança. "Não tenho certeza se são as melhores condições para a Venezuela", disse o ex-diretor do Banco Central José Guerra, integrante da equipe do candidato da oposição à Presidência, Henrique Capriles.

"Os contratos que estiverem de acordo com a lei serão mantidos, mas é espantoso o nível de endividamento do governo e da PDVSA em pleno boom de preços do petróleo", segue Guerra.

Estudioso da relação da China com a América Latina, o professor da Universidade de Boston Kevin Gallagher diz que é natural que Pequim queira influenciar decisões governamentais na Venezuela. "Não há condicionalidades impostas nos contratos, mas a China expressa suas preferências a nações onde investe muito."

"Pequim está constantemente dizendo aos EUA para serem mais prudentes com a situação fiscal porque tem US$ 3 trilhões da nossa dívida. Não chamo isso de condicionalidade. Mas você deve ouvir mais as nações a quem você deve."


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