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Polícia espera protestos no funeral de Thatcher

O cortejo fúnebre vai passar por áreas que costumam ser palco de manifestações

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

A polícia britânica prometeu ontem não reprimir nenhum protesto pacífico no funeral de Margaret Thatcher, marcado para quarta-feira.

Os agentes esperam a chegada a Londres de manifestantes de diversas partes do Reino Unido e querem se antecipar a possíveis tentativas de interromper o cortejo.

Uma grande operação de segurança com a participação do serviço secreto MI-5 já monitora a internet em busca de mobilizações contra a cerimônia, que terá a presença da rainha Elizabeth 2ª.

"Se as pessoas quiserem fazer manifestações, é um direito democrático delas. Mas os protestos têm que ser pacíficos, sem violência", disse a comandante da polícia londrina, Christine Jones.

Estão previstas interdições em vários pontos do centro de Londres. O cortejo fúnebre vai passar por áreas que costumam ser palco de protestos, como a praça Trafalgar. Na segunda, a morte de Thatcher foi comemorada nas ruas de ao menos cinco cidades.

Parte da imprensa britânica tem criticado os gastos com a cerimônia, estimados em 10 milhões de libras (pouco mais de R$ 30 milhões).

Foram convidados para a missa na catedral de São Paulo todos os ex-primeiros-ministros britânicos e os ex-presidentes dos EUA. O ex-líder soviético Mikhail Gorbatchov, interlocutor de Thatcher nos últimos anos da Guerra Fria, informou que não vai comparecer por motivos de saúde.

O humor mórbido dos britânicos deve obrigar a principal emissora de rádio da BBC a tocar "Ding Dong! The Witch Is Dead" ("Ding Dong! A Bruxa Está Morta") no programa de músicas mais pedidas.

A canção da trilha do filme "O Mágico de Oz", de 1939, está em quarto lugar entre as mais solicitadas graças a uma campanha lançada no Facebook logo após a morte de Thatcher.


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