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Opositor recua de mobilização marcada para hoje

DA ENVIADA A CARACAS

Um dia depois de convocar seus seguidores às ruas, o candidato derrotado à Presidência da Venezuela, Henrique Capriles, recuou da mobilização e prometeu formalizar hoje seu pedido de recontagem dos votos da eleição de domingo no CNE (Conselho Nacional Eleitoral).

No lugar da marcha, Capriles pediu a seus seguidores mais uma noite de panelaço, a que o governo respondeu convocando uma sessão de fogos de artificio para a mesma hora.

"Amanhã [hoje], quem sair [de casa] está do lado da violência, está fazendo o jogo do governo", disse.

Ele contou em entrevista coletiva parte das denúncias que apresentará para exigir a revisão dos resultados da disputa, que perdeu por pouco mais de 260 mil votos.

Capriles disse ter provas de que em uma mesa de votação do Estado Trujillo há diferença entre o que aparece no registro de votação (537 votos) e o que aparece na ata de resultados (717). Também questionou números de centros nos quais seu oponente Nicolás Maduro obteve mais votos do que Hugo Chávez nas eleições de outubro passado.

O governador de Miranda se recusou a dizer por quantos votos, de acordo com seus números, teria superado Maduro.

Ele reuniu ainda outras denúncias, como votação com ajuda (de alguém que induziria voto no governo), intimidação nos centros de votação e expulsão de testemunhas (fiscais de mesa) da oposição em locais de votação. Ele defendeu que, se forem comprovadas as irregularidades na auditoria, os votos dessas urnas sejam impugnados.

De acordo com especialistas, é difícil haver fraudes massivas no sistema eleitoral venezuelano sem que sejam detectadas. O alinhado da cúpula do CNE e da Justiça com o governo tornam improvável que Capriles consiga a auditoria que está exigindo.


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