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Acordo dá à Unesco acesso à cidade velha de Jerusalém

Brasil participou dos esforços de mediação

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Israel e palestinos entraram em acordo para facilitar a visita de uma missão técnica da Unesco com o objetivo de inspecionar o patrimônio cultural da cidade antiga de Jerusalém.

O acordo foi estabelecido após mediação de EUA e Rússia, com participação de outros países, Brasil incluso.

Como contrapartida para a visita em maio, será adiada a votação de resoluções a respeito de Israel.

Essas medidas, ao lado dos esforços palestinos em obter o reconhecimento na Unesco, vinham travando a visita acordada no apelidado "plano de ação de Brasília".

A Unesco é o órgão das Nações Unidas para educação, ciência e cultura.

O projeto da visita havia sido negociado em 2010, em Brasília, durante reunião anual do comitê do patrimônio mundial e após a mediação entre palestinos, israelenses e jordanianos.

"A posição do Brasil é acreditar que sempre há espaço para o diálogo", disse à Folha a embaixadora Maria Laura da Rocha, delegada permanente do Brasil na Unesco.

"Visitamos as delegações, ouvimos os limites de cada um e o que é mais importante a eles", afirma.

A cidade antiga de Jerusalém inclui os locais sagrados do judaísmo, do cristianismo e do islamismo.

Estão lá, por exemplo, o Muro das Lamentações, a Igreja do Santo Sepulcro e à mesquita do Domo da Rocha.

Israel adquiriu o controle de Jerusalém Oriental em 1967, após a Guerra dos Seis Dias. Para entidades da comunidade internacional, esse é um território ocupado.

A relação entre Israel e Unesco foi prejudicada em 2011, quando o órgão votou a favor de reconhecer palestinos como membros plenos.

Os EUA cortaram, nessa ocasião, sua contribuição anual à Unesco, que correspondia à época a 22% do orçamento da instituição.


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