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Nos EUA, pedidos de seguro-desemprego caem ao nível de 2008
Patamar é o mesmo do início da crise; vagas são preservadas, mas contratação não cresce
O número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA caiu ao menor nível em mais de cinco anos, segundo dados divulgados ontem pelo Departamento do Trabalho.
Com queda de 18 mil na semana terminada no último dia 27, o volume ficou em 324 mil, patamar que remonta aos registros do início de 2008, quando a última recessão começava.
A interpretação imediata é a de que as empresas estão conservando os postos. E uma queda no indicador vem geralmente aliada a alta na contratação. Mas ainda não está claro se os empregadores dos EUA estão dispostos a impulsionar a geração de vagas enquanto a recuperação do país ainda parece tímida.
Outro dado publicado ontem aponta que a produtividade dos trabalhadores no país cresceu a 0,7% ao ano no primeiro trimestre. O número indica que a taxa de produção subiu mais que o incremento nas horas trabalhadas.
Na prática, uma elevação na produtividade pode dar espaço aos empregadores para extrair mais resultado de sua atual mão de obra, tornando menos urgente a necessidade de contratação adicional.
