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Desemprego cai nos EUA e Bolsa registra recorde

Criação de 165 mil postos de trabalho em abril superou expectativa do mercado

Dow Jones, que fechou com alta de 0,96%, bateu em 14.973,96 pontos, mas passou de 15 mil durante o dia

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

O desemprego nos Estados Unidos desceu a um nível que não atingia desde o início de 2009, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, impulsionando a Bolsa de Valores de Nova York a bater seu recorde.

Cerca de 165 mil postos de trabalho foram criados em abril, levando a taxa de desemprego a 7,5%, um ponto percentual abaixo do registro do mês anterior.

O resultado é um alívio diante das decepcionantes 88 mil criadas em março, que aprofundaram preocupações sobre a perda de velocidade na retomada econômica.

Por isso, as Bolsas dispararam ontem e algumas tocaram níveis recordes, como no caso do Dow Jones, que fechou com alta de 0,96%, em 14.973,96 pontos. Durante o dia, chegou a ultrapassar a marca histórica de 15.000.

O índice S&P 500, que mede o desempenho das 500 ações mais negociadas nos EUA, terminou com alta de 1,05%, em 1.614,42 pontos.

O ritmo da expansão do emprego em abril, entretanto, é compatível com um crescimento morno da economia, na casa de 2% ao ano.

O Departamento do Trabalho calcula em aproximadamente 11,7 milhões o número de pessoas procurando vagas, uma variação ainda discreta na comparação com o mês anterior.

O volume de pessoas sem trabalho no longo prazo (há pelo menos 27 semanas) caiu em 258 mil, para 2,4 milhões.

O total de pessoas nos EUA que estão ocupando vagas de meio período por razões econômicas, por outro lado, cresceu em 278 mil, para 7,9 milhões.

São funcionários que não estão cumprindo jornada completa porque tiveram horas cortadas ou porque não encontraram posições de período integral.

Os sinais de que os cortes de gastos promovidos pelo Congresso começarão a pesar sobre o mercado de trabalho ainda são menores, com uma redução de apenas 11 mil empregos do governo, ante 16 mil no mês anterior.

REFORÇO DO FED

O alívio no cenário de abril pode evitar que o Fed (o banco central americano) lance mão de um reforço em seu programa mensal de compra de títulos para estimular a economia --hoje na casa de US$ 85 bilhões.

Na última quarta-feira, a ata do comitê de política monetária do Fed indicou que a intensidade de seus esforços poderia aumentar diante de uma uma eventual piora no quadro do desemprego.


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