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Google muda tratamento de territórios palestinos

Gigante da internet escreve agora "Palestina" em vez de "territórios"

Página está disponível em árabe e em inglês; decisão é questionada por Israel e celebrada por líderes palestinos

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

O gigante da indústria da internet Google, em gesto simbólico, mudou o tratamento que conferia à sua página palestina.

O site de buscas alterou sua página quando acessada, por exemplo, da Cisjordânia (www.google.ps). Em vez de "territórios palestinos", a empresa escreve agora "Palestina" logo abaixo do logo. A página está disponível em árabe e em inglês.

"É um passo na direção correta", disse à Folha Sabri Saidam, assessor de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, para assuntos de telecomunicações e informação.

"Mas essa etapa tem que ser seguida por outras, como incluir nos mapas do Google o nome dos vilarejos palestinos, e não apenas o dos assentamentos israelenses."

Segundo Saidam, a mudança no status dos territórios para o Google ocorreu depois de as autoridades palestinas encaminharem um pedido formal à empresa.

A mudança do Google é, porém, um ato polêmico, em meio às negociações encalacradas para estabelecer um futuro Estado palestino e decidir suas fronteiras.

Em novembro do ano passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a missão palestina como um Estado observador não membro, sendo em seguida criticada por Israel e pelos EUA.

A Unesco, agência para a educação da ONU, teve o seu financiamento cortado pelos EUA após reconhecer um Estado palestino em 2011.

"O Google não é uma entidade política ou diplomática, então eles podem chamar qualquer coisa por qualquer nome, e não terá importância", disse Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, ao "Times of Israel".

"Pode haver muitas perguntas levantadas por essa mudança a respeito da política do Google."


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