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General dos EUA critica a guerra no Afeganistão

Ex-comandante diz que missão não estava clara

DENISE MENCHEN ENVIADA ESPECIAL A ST. GALLEN (SUÍÇA)

Ex-comandante da coalizão liderada pelos EUA no Afeganistão, o general Stanley McChrystal considera que a missão militar não estava bem definida quando começou, menos de um mês após os atentados do 11 de Setembro.

"Fomos derrotar a Al Qaeda e evitar que o país se tornasse um ponto de lançamento de novos ataques. A retirada do Taleban do poder deixou o país sem governo e fez emergir uma nova missão que não estava prevista no início", disse, em conversa com a Folha no 43º Simpósio de St. Gallen, na Suíça, ontem.

"Desde então, tem sido difícil para a comunidade internacional definir qual é a missão. Sabemos que queremos uma nação estável e segura para o povo afegão, mas isso é bem genérico", afirmou ele, que assumiu o comando da coalizão em 2009 e foi demitido no ano seguinte, após criticar o governo Obama em entrevista à "Rolling Stone".

Para o comandante, o mesmo problema de má definição da missão ocorreu na guerra do Iraque, onde confrontos sectários se exacerbaram após a queda do ditador Saddam Hussein (1937-2006).

Segundo ele, essa experiência contribui para que, hoje, a comunidade internacional hesite em interferir na Síria.


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