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Acusado de assédio, cônsul do Brasil em Sydney voltará ao país

Itamaraty remove diplomata; Folha não conseguiu contato com ele

DE BRASÍLIA

O Itamaraty decidiu remover o diplomata Américo Fontenelle do cargo de cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália). Ele é acusado por funcionários do posto de assédio moral e sexual --as denúncias também atingem o cônsul-adjunto, Cesar Cidade.

O retorno de Fontenelle a Brasília foi confirmado ontem por meio de portaria assinada pelo ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) e publicada no "Diário Oficial da União".

A Folha não conseguiu contato com os acusados.

De acordo com a pasta, a decisão foi tomada após pedido do diplomata e também por "conveniência". O cônsul-adjunto pediu em abril remoção do posto e também deve voltar à capital do Brasil.

Ontem, o Itamaraty abriu processo administrativo disciplinar contra os dois servidores --a conclusão da investigação pode resultar na exoneração dos diplomatas do ministério.

Caberá a três embaixadores analisar as denúncias e indicar a solução para o caso. Esse processo tem prazo de dois meses, prorrogáveis por mais 60 dias.

De acordo com Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty, uma embaixadora assumirá o cargo de Fontenelle interinamente.

ACUSAÇÕES

Em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, uma servidora acusou o cônsul de assediá-la: "Ele vinha por trás e me dava um beijo no rosto. Ou vinha com comentários pejorativos, tipo você estava em posição sugestiva ontem'", contou a funcionária Viviane Jones.

Fontenelle estava no cargo desde 2010 e antes, segundo servidores, foi alvo de acusações semelhantes quando era cônsul-geral em Toronto, no Canadá, em 2007.


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