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Em carta, Castro teria admitido ser doente e considerado suicídio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma carta escrita pelo motorista Ariel Castro em 2004, encontrada por policiais na casa que era usada como cativeiro para suas vítimas, mostra que o sequestrador admitia ser doente e "precisar de ajuda".

Segundo a emissora de Cleveland 19 Action News, que diz ter obtido cópia da carta de Castro, ele teria considerado, inclusive, o suicídio.

"Sou um predador sexual. Eu preciso de ajuda", escreveu o motorista, após capturar Amanda Berry, Georgina DeJesus e Michelle Knight.

Ele ainda se questionava por que teria capturado sua terceira vítima --Georgina. "Não sei por que segui procurando outra. Eu já tinha duas em meu poder", disse Castro, segundo a rede de TV.

No texto, ele detalha como capturou Michelle numa casa de câmbio e como convenceu Amanda a aceitar sua carona.

"Elas estão aqui contra sua vontade porque cometeram o erro de entrar num carro com um completo estranho", afirmou. Castro também admitiu ter se surpreendido com a idade de Georgina --capturada aos 14 anos--, que ele achava ser bem mais velha.

Segundo a CNN, mais de 200 itens da casa foram apreendidos pela polícia.

FILHO DOENTE

Ontem, a mãe de Castro, Lillian Rodriguez, pediu perdão às vítimas do filho e disse ser "uma mãe em sofrimento".

"Eu tenho um filho doente, que cometeu algo muito grave. Estou sofrendo muito. Peço perdão às mães delas [das reféns], e que essas jovens possam me perdoar", disse Lilian a jornalistas.

Arlene, filha de Castro, também pediu perdão às vítimas. Ela era amiga de Georgina antes do sequestro e teria sido a última pessoa a vê-la antes de ser raptada. "Eu sinto muitíssimo", disse Arlene, chorando, em programa da rede ABC.

"Queria muito encontrar Georgina e queria que ela conhecesse meus filhos", disse a filha do sequestrador.


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