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Israel

Grupo feminista gera protestos ao rezar no Muro das Lamentações

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Pela primeira vez, um grupo de ativistas feministas judias rezou livremente diante do Muro das Lamentações, em Jerusalém. A ação gerou protestos de judeus ultraortodoxos, que atiraram pedras, sacos de lixo e ovos nas mulheres.

Segundo o "New York Times", ao menos três manifestantes foram presos por "desordem pública".

Durante mais de 20 anos, as feministas pediram às autoridades judaicas que fossem autorizadas a rezar no Muro, que é o local mais sagrado do judaísmo, em voz alta, com o xale de oração, solidéu e lendo a Torá --forma de orar tradicionalmente reservada aos homens.

Até agora, elas podiam orar ao pé do Muro das Lamentações, mas em estrito silêncio e afastadas dos homens.

No mês passado, um tribunal decidiu que o comportamento do grupo "Mulheres do Muro" não provoca nenhuma desordem e o autorizou a rezar de acordo com os rituais.

O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, declarou que mil ultraortodoxos foram mantidos à distância do grupo ontem. Alguns tentaram cruzar à força e gritaram insultos à polícia e às mulheres. Dois policiais ficaram feridos.

Depois de terminarem de rezar, as mulheres saíram de ônibus, ainda sob escolta, da Cidade Velha.

Segundo a porta-voz da associação, Shira Pruce, 400 ativistas participaram da oração. "Estamos muito orgulhosas e muito felizes por termos podido rezar livremente e em paz."


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