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Risco é parceiro ter interesse só no passaporte

DE RIBEIRÃO PRETO

A boa impressão causada ao conhecer um muçulmano "puro", que nasceu dentro da religião islâmica, pode se tornar uma armadilha para a mulher em um casamento.

"A gente não aconselha, porque pode ser perigoso para a mulher", diz Ahmad Mazloum, da Wamy.

Com a pobreza e a situação de conflito de países do Oriente Médio, homens podem vislumbrar em um casamento falso o passaporte para se instalar no Brasil.

A engenheira elétrica Letícia Gouvêa, 34, conheceu o marido, da Eritreia, na casa de uma amiga, em São Paulo. Ele já fez o papel de intermediário, conversando com o pretendente de amigas.

Ela conta ter ao menos 15 casos de conhecidas que falavam com estrangeiros pela internet havia já um ano. Só que, ao serem abordados pelo intermediário pessoalmente, os homens desistiram do casamento.

"Meu marido via nessa conversa que ele não estava a fim de tanta responsabilidade, de cumprir com as obrigações com a futura mulher."

Abdo Mazloum, da Mesquita do Brasil, orienta as mulheres a consultar membros de sua mesquita. Eles podem conhecer pessoas do país do pretendente que digam se ele é confiável.

Cristina Fortes, por exemplo, além de pedir a um amigo da Jordânia que "entrevistasse" o noivo paquistanês, pediu que o próprio conversasse pessoalmente com o xeque de sua mesquita antes de selarem a união.


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