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Maçãs são as únicas a cruzar divisa dos países

DO ENVIADO A MAJDAL SHAMS (GOLÃ)

Na entrada de Majdal Shams, uma estátua. Não dos soldados caídos nas guerras, mas de uma única e suculenta maçã.

É a homenagem à fruta que --transportada não só em Israel, mas também à vizinha Síria-- tornou-se símbolo de uma atividade que resiste ao conflito.

Para os drusos que apoiam o regime do ditador Bashar al-Assad, a exportação de maçãs a Damasco é também evidência do apoio sírio a essa população presa do outro lado das fronteiras. Há cerca de 20 mil drusos na região das colinas de Golã.

"As maçãs estão indo para a Síria, certo?", diz um morador local que prefere não se identificar, quando questionado a respeito de suas razões para apoiar o regime de Assad. "É o homem certo."

A exportação das frutas para Damasco foi iniciada em 2005, depois de mediação da Cruz Vermelha, e estava interrompidas há um ano. Foi retomada em março deste ano, atravessando as fronteiras proibidas para os moradores.

A travessia ocorre em coordenação com as Nações Unidas. Está previsto que 18 mil toneladas sejam exportadas neste ano. A produção anual nas colinas de Golã é de cerca de 50 mil toneladas.

Além de proporcionar renda a agricultores, a venda de maçãs à Síria ajuda a regular os preços.

"É uma boa solução para a agricultura", diz Ayman Samara, 42, diretor da empresa local Pirot. Ele não vende à Síria, mas nota que "se não há exportação, os preços são muito baixos". (DB)


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