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Anistia critica inércia em relação à Síria
Entidade acusa Bashar al-Assad de matar civis e usar armas proibidas e pouco precisas
O relatório anual da Anistia Internacional condenou a comunidade internacional pela inércia em relação ao conflito sírio.
A organização afirma que o Exército, a serviço de Bashar al-Assad, agrediu e matou civis e usou armas de pouca precisão em áreas urbanas densamente habitadas.
Armas proibidas pela comunidade internacional, como bombas de fragmentação, também foram empregadas pelo ditador.
"Os franco-atiradores das forças de segurança continuaram a disparar contra manifestantes pacíficos contrários ao governo e contra pessoas que participavam de funerais. Trabalhadores da saúde que tratavam dos feridos também foram alvos de ataques", diz o relatório.
A Anistia afirma que 550 pessoas morreram sob custódia, e que crianças também foram feitas prisioneiras.
Os grupos que combatem Assad também foram acusados de violações aos direitos humanos, como tortura e execução de soldados capturados e de bombardeios responsáveis pela morte de civis.
BRASIL
No capítulo sobre o Brasil, o relatório da Anistia diz que a incidência de crimes violentos segue alta, e as autoridades respondem com "força excessiva e torturas".
Segundo o texto, há um "número desproporcional" de jovens negros entre as vítimas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
A entidade critica ainda as condições "cruéis, desumanas e degradantes" das prisões brasileiras.