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Para comissão israelense, vídeo é montagem

DO ENVIADO À FAIXA DE GAZA

O historiador americano Richard Landes, um dos membros da comissão israelense que redigiu o relatório sobre o caso de Muhammad al-Dura, não apenas diz que Muhammad não morreu, mas também que a cena foi uma montagem de má-fé.

"Os palestinos encenam para as câmeras o tempo todo. É algo cultural", afirma Landes, que é professor da Universidade de Boston e autor de um documentário chamado "Pallywood" --uma referência à Palestina e ao cinema de Hollywood.

Segundo ele, há uma série de inconsistências nos registros, incluindo a ausência de sangue, a direção dos disparos e as reações do garoto.

Landes se diz preocupado quanto às imagens da suposta morte de Muhammad. Não pelo vídeo em si, mas pelo quanto ele crê que o registro represente uma "indústria do fingimento" e um "jornalismo letal".

Para o professor, o canal "France 2" não deveria ter veiculado as imagens confiando apenas nas palavras do cinegrafista palestino Talal Abu Rahma.

Mas ele diz não se surpreender, já que "a escola dominante entre jornalistas no Oriente Médio" é a interessada em mostrar "israelenses se comportando mal".

"Depois dessas imagens, houve um tsunami de ódio entre os árabes", afirma, citando atentados em que os terroristas citavam o caso do garoto como justificativa.

Landes diz, também, que encontra bastante resistência ao defender seu argumento, pois "é politicamente incorreto sugerir que as imagens são falsas".

Tanto o cinegrafista palestino Rahma quanto o canal "France 2" pedem que seja estabelecida uma comissão internacional independente para avaliar o caso.


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