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Ato anti-islâmico em Londres tem 13 presos

Depois de assassinato de soldado, manifestantes pedem expulsão de muçulmanos; mais um suspeito do crime é detido

Governo confirma que criminoso foi preso no Quênia em 2010; polícia suspeita de ligação dele com grupo terrorista

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cinco dias após o assassinato do soldado Lee Rigby, 25, em Londres, um grupo de extrema direita reuniu cerca de mil pessoas na capital do Reino Unido para um protesto anti-islâmico em frente ao gabinete do premiê David Cameron --os suspeitos de matar Rigby são muçulmanos.

Os participantes, que cantavam palavras de ordem como "assassinos muçulmanos, fora de nossas ruas!", entraram em conflito com um pequeno grupo de manifestantes de esquerda e com a tropa de choque. A confusão resultou em 13 pessoas presas.

"Eles têm a Primavera Árabe. Chegou a hora de termos a Primavera Inglesa", disse Tommy Robinson, líder daLiga da Defesa Inglesa, que organizou a manifestação.

Outros incidentes no país indicam o aumento da hostilidade contra os muçulmanos após o assassinato do soldado. Em Grimsby, no norte, uma mesquita foi atacada com bombas incendiárias anteontem à noite. Segundo a polícia, ninguém se feriu, e duas pessoas foram presas.

NOVO SUSPEITO

Ontem, a Scotland Yard anunciou a prisão do décimo suspeito de ligação com o assassinato de Rigby --um homem de cerca de 50 anos que teria sido cúmplice do crime.

Duas mulheres detidas foram liberadas, cinco suspeitos (incluindo o preso ontem) estão sob custódia policial e um foi solto mediante fiança. Os principais envolvidos --Michael Adebolajo, 28, e Michael Adebowale, 22, feridos pela polícia no local do crime-- continuam no hospital.

A Chancelaria britânica confirmou que Adebolajo já fora preso no Quênia em 2010, com outras cinco pessoas, perto da fronteira com a Somália --a polícia suspeita de ligação dele com o grupo terrorista islâmico Al Shabab, que atua na região.


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