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Para ONU, maioria dos rebeldes sírios não tem aspiração democrática

Em Genebra, Conselho de Direitos Humanos condena uso de 'guerrilheiros estrangeiros'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O novo relatório da comissão de investigação da ONU para a Síria, que será divulgado na próxima terça-feira, aponta que a maioria dos rebeldes tem aspirações não democráticas.

"Há apenas uma minoria de rebeldes com histórico democrático, que acredita no mosaico sírio e quer um Estado para todos", disse o presidente da Comissão Internacional Independente de Inquérito, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, em coletiva ontem em Paris.

Em Genebra, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma nova resolução, que condena a violência das duas partes e o uso de "guerrilheiros estrangeiros".

O texto recebeu o apoio de 36 dos 47 países do conselho e apenas um voto contra --da Venezuela. O Brasil decidiu apoiar a resolução após pedir que fosse incluída a condenação também à violência cometida pelos rebeldes.

O texto pede ainda que a comissão de inquérito investigue os confrontos em Quseir, perto da fronteira com o Líbano, onde haveria forte atuação do grupo libanês Hizbullah, que apoia o regime sírio.

Os Estados Unidos exigiram ontem que o Hizbullah se retire "imediatamente" do conflito no país.

O governo do Líbano, por sua vez, fez uma rara manifestação, pedindo ao grupo que reconsidere sua atuação no conflito sírio. O presidente Michel Suleiman disse apoiar a resistência contra Israel, "mas não em Golã ou na Síria".

IRÃ

Teerã promoveu ontem uma conferência diplomática com representantes de cerca de 40 países para tratar do confronto na Síria.

Apesar de ser o principal aliado do regime, o Irã endossou planos russos e americanos de reunir, na Suíça, as partes no conflito para buscar uma solução política.

A ideia é ressuscitar o plano, de 2012, de um governo de transição com membros do regime e insurgentes. A Rússia apoiou a inclusão dos iranianos nas negociações.

Ontem, o chanceler sírio, Walid al-Muallem, disse que o regime participará das conversas, mas que Bashar al-Assad seguirá no poder até o fim do mandato, em 2014. A Coalizão Nacional Síria, de oposição, condicionou sua participação à renúncia do ditador.


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