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Líder colombiano nega planos para 'desestabilizar' Venezuela

Declaração de Juan Manuel Santos vem após Nicolás Maduro acusar Colômbia de conspiração

Caracas ameaçou sair de negociação com as Farc depois que Santos recebeu opositor Henrique Capriles

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, negou ontem que haja qualquer plano de seu governo para "desestabilizar" a Venezuela, como acusa Nicolás Maduro.

O governo colombiano chegou a pedir que a Venezuela não interrompa sua participação nas negociações de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Caracas convocou para consultas, na última quarta-feira, seu representante nas discussões, o embaixador Roy Chaderton.

A tensão entre os dois países voltou à tona nesta semana, quando Santos decidiu receber, em Bogotá, o líder da oposição, Henrique Capriles, que não reconhece a derrota para Maduro nas eleições de 14 de abril.

"É descabido pensar que o governo colombiano está participando, ou pior, que está apoiando algum tipo de ação para desestabilizar o governo da Venezuela", disse Santos durante evento em Palmira, a 500 km de Bogotá.

"Nós seríamos os mais prejudicados com qualquer problema na Venezuela."

Para Maduro, a reunião entre Santos e Capriles foi uma "punhalada nas costas" da Venezuela. "Enquanto trabalhamos pela paz aqui, de Bogotá, não podemos aceitar que se conspire a partir de Bogotá", disse.

Ele acusou Santos de montar um esquema de desestabilização que incluiria "o assassinato moral e, talvez depois, o assassinato físico" do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o chavista Diosdado Cabello.

Ontem, o chefe do governo colombiano para as negociações de paz com as Farc, Humberto de la Calle, se disse preocupado com o afastamento de Chaderton do processo de paz.

"O papel da Venezuela tem sido muito importante na condução dos diálogos e não queremos que isso seja interrompido", disse.

Apesar de manter o discurso da "conspiração de Bogotá", Maduro disse ontem que instruiu o chanceler Elías Jaua a dar os passos necessários para a "reconstrução das relações com a Colômbia".

Capriles pretende ir a Lima na próxima terça-feira, segundo o secretário-geral do Partido Aprista Peruano, Jorge del Castillo. Não está confirmado, no entanto, se o presidente Ollanta Humala, que preside atualmente a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), receberá Capriles.


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