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União aduaneira liderada pela Rússia preocupa a Embraer

DO ENVIADO A ASTANA

A Embraer acionou o Itamaraty para não perder espaço no Cazaquistão, um de seus principais clientes asiáticos. O temor é com a iminente entrada em vigor de sobretaxas para aviões de fora da União Aduaneira, bloco liderado pela Rússia que inclui ainda Belarus.

A partir de julho do ano que vem, aviões e componentes aeronáuticos estrangeiros passarão a pagar sobretaxas de importação como uma das etapas do acordo alfandegária, em vigor desde 2010.

A União Aduaneira é vista por Moscou como o embrião da ambiciosa União Eurasiana, bloco nos moldes da União Europeia que incluiria outros países do antigo bloco soviético e até mesmo o Vietnã.

O grande favorecido com a mudança será a empresa russa Sukhoi, único fabricante de aviões civis dentro do bloco. Na avaliação da Embraer, na prática haverá uma reserva de mercado em favor de Moscou.

Nos últimos anos, a empresa vem promovendo o Superjet-100, seu primeiro avião civil de passageiros e concorrente do 190, da Embraer.

A empresa brasileira já vendeu dez aviões 190 para países do bloco.

O assunto foi tratado em reunião entre o subsecretário-geral do Itamaraty de Promoção Comercial, Hadil Viana, um representante da Embraer e o chanceler cazaque, Erlan Idrissov, que se comprometeu a estudá-lo.

O diplomata brasileiro chefiou uma missão de empresas brasileiras que participam do Fórum Internacional de Astana, evento estatal para promover o Cazaquistão.

A Ásia Central está entre os mercados de aviação que mais crescem no mundo. Outro cliente importante da Embraer na região é o Azerbaijão, que recentemente comprou seis jatos da empresa.

OFENSIVA

Em busca de status internacional, o Cazaquistão vem lançando uma grande ofensiva, que inclui a Exposição Mundial de 2017 e a criação de uma "Harvard" local.

O centro de tudo isso é Astana, no norte do país. Elevada a capital em 1998, teve como objetivo inicial fincar a presença cazaque na região mais russificada do território.

Hoje, é uma cidade de cerca de 650 mil habitantes que causa estranheza pelos prédios arrojados. (FM)


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