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Saudita processa 'Forbes' por ter 'encolhido' sua fortuna

DA REUTERS

O príncipe saudita Alwaleed bin Talal processou a revista americana "Forbes" em uma corte britânica, por ter avaliado sua fortuna em "apenas" US$ 20 bilhões em sua mais recente lista dos mais ricos do mundo.

Alwaleed, 58, sobrinho do rei Abdullah, afirma que a revista americana deixou de contabilizar US$ 9,6 bilhões de sua fortuna, relegando-o à 26ª posição em sua lista.

As informações foram divulgadas pelo jornal "The Guardian". Não foram dados detalhes do processo.

Por meio da Kingdom Holding Company, o príncipe detém grande participação acionária no Citigroup, na News Corp e na Apple, além de ser sócio em hotéis de luxo, como o Plaza, de Nova York, e o Savoy, em Londres.

Um dia após a divulgação da lista da "Forbes" deste ano, em 4 de março, a Kingdom Holding afirmou que a produção do artigo usou "dados incorretos" e "parecia feita para deixar em desvantagem investidores e instituições do Oriente Médio".

A "Forbes", por sua vez, manteve a sua posição, detalhando sua apuração em relação à companhia do príncipe em um artigo de sua edição de 25 de março, criticando a falta de transparência da empresa em fornecer dados.

A revista ainda mencionou alguns dos itens de luxo de Alwaleed, como um palácio de 420 quartos em Riad e um Boeing 747 privado.

O príncipe processou, além da revista, os jornalistas Kerry Dolan e Francine McKenna, que assinam o artigo do dia 25.

A "Forbes" expressou indignação em relação à ação, particularmente por ter sido feita no Reino Unido, jurisdição que não tem relação com o artigo, conforme citado pelo "Guardian".

Advogados dizem que é mais fácil alegar difamação em Londres, já que a lei norte-americana faz mais exigências aos reclamantes nesses casos.


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