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Venezuela denuncia 'complô colombiano'

Governo prende 9 supostos paramilitares, que teriam planos para matar Maduro; Colômbia não se manifesta

Ministro do Interior diz que vai investigar ligação dos detidos com acusação de compra de aviões pela oposição

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo venezuelano anunciou ontem ter detido nove pessoas supostamente ligadas a grupos paramilitares colombianos que estariam no país com a missão de assassinar o presidente Nicolás Maduro. O governo colombiano não se manifestou.

Seis delas foram capturadas no Estado de Táchira e estariam ligadas ao bando "Los Rastrojos".

O segundo grupo, de três pessoas, responderia ao também colombiano bando "Chepe Barrera", e foi detido no Estado de Portuguesa (oeste).

"Depois de alguns interrogatórios com os integrantes destes grupos, pudemos presumir com muita força que ambos os grupos tentavam levar adiante operação de assassinato contra o presidente Maduro ou algum outro integrante do governo bolivariano", disse o ministro de Interior, Justiça e Paz, Miguel Rodríguez Torres.

A prisão de dois "grupos de paramilitares" já havia sido anunciada no domingo por Maduro no Twitter. Na noite de ontem, ele disse que os detidos "apodrecerão" na prisão no país.

Segundo Torres, um terceiro grupo poderia estar em Caracas, com "fuzis de franco-atiradores e armas grandes", para cumprir a "missão".

Com o primeiro grupo, o governo teria apreendido um fuzil AK-47, duas pistolas, um revólver, uma escopeta, duas granadas e munição. O segundo teria um fuzil e "uniformes militares com as características do Exército venezuelano".

O governo diz que vai investigar uma possível relação dos detidos com a acusação apresentada no domingo pelo ex-vice-presidente José Vicente Rangel em seu programa de TV. Segundo Rangel, "venezuelanos de oposição" compraram 18 aviões nos EUA para serem levados a uma base americana na Colômbia.

Caracas reiterou nos últimos meses denúncias de um plano do governo colombiano para desestabilizar Maduro. As acusações se intensificaram depois que, no último mês, o líder de oposição Henrique Capriles foi recebido pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos.

Maduro convocou uma reunião de Conselho de Estado para hoje a fim de "revisar as relações" com a Colômbia.

Os dois países tiveram relação tensa no passado recente, quando o então presidente Álvaro Uribe acusou Hugo Chávez, morto em março, de apoiar a guerrilha das Farc.

Mas o relacionamento havia melhorado nos últimos anos, após a posse de Santos.


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