Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Presa na era Chávez, juíza consegue liberdade

Afiuni foi acusada de favorecer empresário

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A juíza venezuelana María Lourdes Afiuni recebeu ontem liberdade condicional três anos depois de ser detida por suposto caso de corrupção tachado de arbitrário pela ONU (Organização das Nações Unidas), disse seu advogado, José Amalio Graterol.

"Em liberdade! A juíza de Venezuela!", escreveu Graterol no Twitter. A defesa da magistrada havia solicitado o benefício há uma semana alegando questões de saúde.

Afiuni foi acusada de corrupção, abuso de autoridade e favorecimento para evasão de detido. Em dezembro de 2009, ela decidiu pela liberdade do empresário Eligio Cedeño, que imediatamente deixou o país. A juíza foi detida 30 minutos após a decisão.

O banqueiro é um ex-aliado de Hugo Chávez (1954-2013) que virou seu desafeto e estava detido sem julgamento por fraudes cambiais.

Ela foi chamada de "bandida" por Chávez. Desde 2011, cumpre prisão domiciliar proibida de falar à imprensa.

DIREITOS HUMANOS

A defesa disse várias vezes que a detenção era um "capricho de Chávez", que teria até alterado leis para puni-la.

Afiuni esteve em uma prisão feminina nos arredores de Caracas. Em 2012, ela denunciou um suposto estupro no cárcere. Para a oposição, a juíza é uma presa política.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página