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Linha-dura nos anos 90, religioso suavizou posições

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O clérigo Hasan Rowhani, presidente eleito do Irã, falou em moderação durante seus discursos de campanha: chegou a defender o afrouxamento das restrições morais da sociedade, inclusive com interpretação menos rígida da obrigatoriedade do véu.

Seus comícios mais recentes registraram o comparecimento em peso de jovens e mulheres de classe média.

No entanto, nos anos 1990, Rowhani era um clérigo linha-dura, favorável à pena de morte para jovens manifestantes.

Em meio aos violentos protestos estudantis de 1999, Rowhani, então chefe da segurança nacional, disse que os culpados por "sabotar" e destruir patrimônio do Estado deveriam ser executados, segundo lembra a BBC.

Desde 1969, dez anos antes da Revolução Islâmica, ele combinou os estudos religiosos aos laicos na Universidade de Teerã. Em 1972, obteve um diploma de direito na capital do país.

Seguidor do aiatolá Khomeini, Rowhani foi perseguido na juventude ao fazer campanhas contra o xá Mohamed Reza Pahlevi e chegou a se refugiar no Reino Unido.

Desde seu retorno ao Irã, no início de 1979, ocupou diversos cargos no governo, tanto no comando da guerra contra o Iraque quanto na vida política do país.

Na década de 1980, o presidente eleito comandou funções militares e estratégicas reservadas a quem tem apoio dos clérigos radicais e da inteligência.

De 1989 a 2005, ocupou a secretaria do Conselho Supremo de Segurança Nacional, e nos últimos dois anos foi responsável pelas negociações internacionais sobre a questão nuclear iraniana.

Durante as campanhas eleitorais, Rowhani prometeu usar a experiência diplomática acumulada quando chefiava as negociações, numa época em que as relações com o Ocidente eram mais cordiais.


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