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Polícia da Turquia expulsa manifestantes de parque

Grupo havia rejeitado proposta de suspender demolição feita pelo governo

Premiê pediu a ativistas que saíssem do local; principal sindicato de trabalhadores convocou greve para amanhã

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Tropas de choque da polícia turca invadiram ontem o parque Gezi, em Istambul, com gás lacrimogêneo e jatos d'água para expulsar centenas de ativistas. Os manifestantes haviam rejeitado uma oferta de negociação do premiê Recep Tayyip Erdogan. Muitos foram presos na ação.

Segundo autoridades, 29 pessoas foram hospitalizadas após a intervenção da polícia.

Na noite de ontem, agências locais informavam que centenas de manifestantes voltaram a se mobilizar para retornar ao parque, que fica ao lado da praça Taksim.

O premiê havia proposto a suspensão da demolição de parte do parque para a construção de uma réplica de um quartel otomano --que abrigaria um shopping-- até que um processo contra o projeto fosse concluído. Os ativistas rejeitaram a oferta, dizendo que a ocupação seguiria.

"Jovens, vocês já permaneceram aqui pelo tempo que era possível. Agora voltem para casa", disse Erdogan aos ativistas, que ocupam o parque há duas semanas.

"Vamos continuar nossa resistência diante de qualquer injustiça que esteja ocorrendo em nosso país", respondeu o Solidariedade Taksim, que representa os manifestantes.

Um dos principais sindicatos de trabalhadores convocou uma greve geral para amanhã. Os protestos já deixaram cinco mortos e 5.000 feridos, e estão abalando a imagem do governo Erdogan.

Na capital, Ancara, a polícia se envolveu em conflitos violentos depois que manifestantes supostamente tentaram fazer barricadas perto do Parlamento.


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