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Chuvas matam pelo menos cem e isolam mais de 60 mil na Índia

Deslizamentos atingem norte do país; número de vítimas "pode ser bem maior", diz premiê

Equipes de resgate escalam trilhas para alcançar vilarejos; um santuário hindu foi parcialmente destruído

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As chuvas que atingem há uma semana o norte da Índia já deixaram ao menos cem mortos e mais de 60 mil pessoas isoladas. Equipes de resgate usaram helicópteros e também escalaram trilhas no meio das montanhas da cadeia do Himalaia para chegar a um vale onde cerca de 4.000 moradores permaneciam ilhados após um grande deslizamento de terra.

Uma autoridade do Estado de Uttarakhand, o mais afetado pelas inundações, disse que os desmoronamentos foram um "tsunami do Himalaia". O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, sobrevoou a região e afirmou que o número de vítimas "pode ser bem maior".

O número oficial de mortos era de 105 até a noite de ontem, mas a cifra ainda deve crescer e possivelmente passar de mil.

Oito vilarejos nos distritos de Rudraprayag e Chamoli podem ter sido arrasados pelas chuvas. Com a melhora do tempo, bombeiros e médicos esperam chegar hoje à região.

As operações de salvamento já retiraram 14 mil pessoas, mas ainda restam ao menos 61 mil para serem removidas, segundo o governo. Algumas estradas bloqueadas começaram a ser reabertas ontem.

O ministro-chefe do Estado, Vijay Bahuguna, disse ontem que o santuário de Kedarnath --um dos mais sagrados templos hindus dedicados ao deus Shiva-- se manteve parcialmente de pé após as chuvas.

A região de Uttarakhand recebeu 380 milímetros de chuva na última semana, quase cinco vezes a média sazonal local.

As recentes chuvas também afetaram a capital indiana, Nova Déli, onde quase 2.000 pessoas foram levadas para abrigos. As autoridades locais esperavam que o nível do rio Yamuna começasse a voltar ao normal hoje.


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