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Admiradores de Mandela acampam diante de hospital

Ex-líder da África do Sul segue em condição 'crítica', segundo a Presidência

Falta de informações aflige manifestantes; familiares se reúnem em vilarejo de onde veio o ex-presidente

FÁBIO ZANINI ENVIADO ESPECIAL A PRETÓRIA

Enquanto o ex-presidente Nelson Mandela, 94, permanecia em estado crítico no Medi-Clinic Heart Hospital, em Pretória, a área externa da instituição, uma das mais conceituadas da África do Sul, transformou-se em um acampamento de jornalistas, curiosos e admiradores.

Dezenas passaram a tarde cantando músicas da época da luta contra o apartheid, para a alegria de câmeras e fotógrafos desesperados com a falta de notícias. No fim da tarde, a polícia isolou a entrada do hospital, pois a movimentação de funcionários já estava sendo comprometida.

Mandela, segundo a Presidência sul-africana, continua em condição "crítica". Circulam rumores de que estaria inconsciente e respirando por aparelhos, mas nada é confirmado. Oficialmente, ele se trata de infecção pulmonar.

Num sinal de que o enterro estaria sendo preparado, houve reuniões de familiares de Mandela ontem em Qunu, vilarejo de onde vem o líder. Segundo parentes, encontros do tipo são comuns quando alguém da família adoece.

Na porta do hospital, cerca de dez tendas de grandes redes de TV, como NBC e BBC, foram armadas. A falta de informações aumenta a aflição de quem passa horas no local.

"Ele nos salvou do apartheid. É nosso presidente, é parte da família", disse Cinthia Mokobodi, 23, que ficou três horas em pé na calçada.

Constance Mbedzi, 34, diz que vê Mandela como "um rei, um herói". "Não fosse por ele, eu não poderia estar tendo essa conversa com um homem branco como você."


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