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Paraguai veta Caracas na presidência do Mercosul, diz Cartes

Para presidente eleito, chefia do bloco pela Venezuela vai impedir a volta de Assunção

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, anunciou que seu país, cuja suspensão do Mercosul completará um ano depois de amanhã, não aceitará voltar ao bloco se a presidência rotativa for entregue à Venezuela em julho, como está previsto.

"O Paraguai não tem problemas com a Venezuela", disse Cartes anteontem, em Madri. "Mas nossa vontade política tem um limite, que é o Estado de Direito. E, se a presidência é ocupada pela Venezuela, não será possível a reincorporação do Paraguai por uma questão de dignidade", discursou ele em encontro com empresários na cidade, parte da turnê que realiza na Europa antes de tomar posse, em 15 de agosto.

A condição lançada ao Mercosul e a definição da Venezuela como integrante "ilegítimo" do bloco representam mudança em relação ao tom conciliador sobre o tema adotado por Cartes durante a campanha eleitoral.

Em junho passado, os membros plenos do Mercosul decidiram suspender o Paraguai do bloco após o impeachment-relâmpago do esquerdista Fernando Lugo.

Ato contínuo, o grupo aproveitou a situação jurídica para aprovar a entrada plena da Venezuela, então pendente da aprovação do Senado paraguaio.

Ainda na Espanha, Cartes disse estar em negociações "sigilosas" com os sócios do Mercosul para exigir que a presidência pró-tempore --cujo rodízio se dá por ordem alfabética-- seja entregue ao Paraguai, e não à Venezuela, na reunião semestral do bloco em julho no Uruguai.

O presidente eleito disse que seu país está "a um passo" de aderir à Aliança do Pacífico, formada por México, Colômbia, Peru e Chile.


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