Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ninguém está livre de atos, diz chefe do Banco Mundial

Para Jim Yong Kim, protestos forçam Brasil a repensar o modelo econômico

Executivo diz que o país avançou na distribuição de riquezas, mas ainda persistem desigualdades que levam a mobilizações

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou ontem que nenhum país está livre de manifestações como as que acontecem no Brasil e na Turquia. Para Jim, os protestos não significam, necessariamente, uma fragilização dos emergentes.

Em entrevista à agência de notícias France Presse, o chefe da instituição disse que a mobilização dos cidadãos nesses países ocorre para pedir mais avanços.

"Isto mostra o poder da sociedade civil e o poder dos cidadãos de se levantarem. Vimos isso na Primavera Árabe e estamos vendo na Turquia, inclusive em lugares onde os governos fizeram bem em levar em conta as necessidades dos mais pobres", explicou.

No caso do Brasil, Jim considerou que houve avanços para a distribuição do crescimento, mas ainda persistem muitas desigualdades.

"O Brasil tem de refletir profundamente sobre o que deve fazer para iniciar uma nova etapa de crescimento econômico."

Por outro lado, ele não considera que os emergentes estejam chegando ao fim de um ciclo de expansão, mesmo com a queda do crescimento no Brasil e os sinais claros de desaceleração da economia chinesa.

"Haverá altos e baixos, mas é importante não reagir desproporcionalmente ante estas oscilações".

POBREZA

O presidente do Banco Mundial ainda comentou sobre o projeto da entidade para erradicar a pobreza extrema antes de 2030.

"Ainda existem 1,2 bilhão de pessoas que vivem com menos de US$ 1,25 (R$ 2,75) por dia e isso é uma mancha em nossa consciência coletiva. Esses objetivos nos colocam diante de um imperativo urgente que não enfrentamos ainda", afirmou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página