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Para europeus, vigilância ameaça acordo com país

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, disseram que as negociações de um acordo de livre comércio entre a União Europeia e os Estados Unidos devem ser prejudicadas por causa do sistema de espionagem mantido pelos americanos. Ambos disseram que os programas de monitoramento são "inaceitáveis".

Segundo a revista alemã "Der Spiegel", com base em novas denúncias do delator Edward Snowden, a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) espionou representações diplomáticas de países europeus e da União Europeia (enquanto instituição).

O porta-voz da chanceler alemã, Steffen Seibert, disse que "não estamos mais na Guerra Fria". "Confiança mútua é fundamental para se discutir um acordo comercial."

OBAMA

Em entrevista coletiva ontem na Tanzânia (África), onde faz visita oficial, o presidente americano, Barack Obama, tentou explicar como funciona o monitoramento.

"Eles estão tentando descobrir informações além do que está disponível nas fontes abertas. Garanto que, nas capitais europeias, há gente que quer descobrir, se não o que tive no café da manhã, ao menos o que quero falar com seus líderes. É assim que a inteligência opera", disse o presidente.

No domingo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também tentou relativizar a polêmica. Em encontro entre autoridades americanas e europeias em Brunei, na Ásia, ele disse que "todos os países têm se engajado em atividades assim em nome da segurança nacional".


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