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Grupo com 8 membros iniciou movimento

DO ENVIADO AO CAIRO

Com multidões nas ruas do Egito a pedir pelo fim do governo Mursi, a palavra "rebelião" parece ser adequada.

Esse é o nome do movimento de ativistas que, criado no final de abril, diz ter reunido 22 milhões de assinaturas em uma petição para antecipar as eleições presidenciais no país. Em árabe, eles se chamam "Tamarod".

O grupo surgiu a partir de jovens ativistas, a maior parte deles vindos da coalizão política Kefaya ("basta!", em árabe).

A Folha conversou com o advogado Yasser Shoukri, 41, um de seus líderes. Ele defende que o presidente da Suprema Corte Constitucional, Manar al-Beheiry, governe o país enquanto seja preparado o próximo pleito.

"A primeira eleição não foi justa", diz Shoukri em um escritório puído na periferia do Cairo, entre cartazes revolucionários e uma foto de Che Guevara. "A mídia foi usada a favor da Irmandade Muçulmana, e há muitos problemas no governo."

"Os egípcios não querem a Irmandade Muçulmana", diz Shoukri. Segundo ele, Mursi foi eleito quando a população tinha, como alternativa, Ahmed Shafiq, que fizera parte do regime de Mubarak.

Sobre o ultimato do Exército, Shoukri o vê como indício do apoio das Forças Armadas às manifestações.

Segundo ele, o grupo é formado por apenas oito membros oficiais. "Mas percebemos que, se você tiver uma ideia honesta e criativa, o povo vai levá-la adiante", diz Shoukri. "Queremos mostrar uma nova visão ao Egito." (DB)


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