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Acidente aéreo deixa vítimas paralisadas

Boeing da companhia sul-coreana teve problema ao chegar a San Francisco e feridos foram arrastados pela pista

Empresa Asiana pediu perdão e descartou falhas técnicas; duas estudantes chinesas de 16 anos morreram

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Médicos disseram ontem que pode haver grande quantidade de paralisias entre as mais de 180 pessoas atendidas em hospitais da região de San Francisco após o acidente com o voo da Asiana Airlines, no sábado, no aeroporto internacional da cidade.

Há vítimas inconscientes e uma "profusão de hemorragias abdominais e de fraturas na coluna, algumas das quais incluem paralisias e traumas cerebrais", disse a médica Margaret Knudson, do Hospital Geral de San Francisco.

Ao menos duas pessoas já foram diagnosticadas com paralisias permanentes. Muitos feridos têm lesões que indicam que foram arrastados pela pista de pouso, onde também foram encontrados os corpos das vítimas fatais.

Elas foram identificadas ontem como Ye Meng Yuan e Wang Lin Jia. As estudantes chinesas, ambas com 16 anos, passariam férias nos EUA.

Segundo Joanne Hayes-White, chefe do Corpo de Bombeiros local, 19 pessoas permanecem hospitalizadas, seis delas em condições críticas. Não há mais desaparecidos entre os 307 tripulantes.

A despeito das graves lesões em alguns sobreviventes, autoridades celebraram o baixo número de mortes no acidente durante o pouso.

Procedente de Xangai, na China, com escala em Seul, na Coreia do Sul, o avião bateu contra o solo ao pousar, segundo testemunhas.

Passageiros relataram uma aproximação estranha do Boeing 777, que apresentaria altitude e inclinação diferentes das de costume.

Após o choque, a aeronave perdeu a cauda e um motor, arrastou-se pela pista, bateu sem gravidade em outro avião e depois pegou fogo.

A empresa inicialmente descartou a hipótese de falhas mecânicas. "Até aqui, não acreditamos que tenha havido algo errado com o B777-200 ou com seus motores", disse Yoon Young-doo, presidente da Asiana Airlines.

Ele também pediu perdão: "Lamentamos profundamente ter causado o problema."

Membros da companhia chegaram ontem aos EUA para integrar uma equipe de investigação com autoridades federais americanas.

Análise inicial da caixa-preta revela que a tripulação notou algo errado apenas instantes antes do acidente. Alertados, os pilotos tentaram acelerar para evitar o choque 1,5 segundo antes do pouso.


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