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Especialista diz que medida não resolve problema

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O anúncio de que o Reino Unido irá filtrar a pornografia na internet e banir materiais "extremos" (como vídeos que simulam estupros) deve ter sido motivo de piada entre pedófilos.

Essa é a opinião de Jim Gamble, ex-chefe do Ceop (Centro de Proteção On-line contra a Exploração Infantil). Para ele, criminosos não buscam pornografia no Google, mas em redes P2P (compartilhamento direto de pessoa a pessoa), muito mais complexas de serem descobertas.

"Nós temos que atacar a raiz do problema: investir em equipes de proteção a crianças, de suporte a vítimas e de fiscalização."

Especialistas também questionam se a nova medida não irá tolher a liberdade de escolha, visto que filtros similares já estão disponíveis sob demanda.

Além disso, há dúvidas se o filtro conseguiria distinguir materiais adultos de sites educativos sobre a saúde sexual.

Outra preocupação é que a censura à pornografia possa ser ampliada a outros conteúdos, como acontece em nações de governo autoritário.

O Reino Unido não é o único país a debater essas questões. Em fevereiro, o ministro do Interior da Islândia, Ogmundur Jonasson, propôs um projeto de lei que bania a pornografia extrema na internet e em mídias impressas. Opositores disseram que a ideia era autoritária e minava a liberdade de expressão.


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